19.8.08

Não podemos...

António Ramos Rosa

"Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas.

Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio.

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação.

Não posso adiar o coração.

by LP

3.8.08

"I See Who You Are" - Björk


"I see who you are
Behind the skin
And the muscles

I see who you are, now
And when you get older later

I will see the same girl
The same soul
Lioness, fire heart
Passionate lover

And afterwards
Later this century
When you and I have become corps

Let's celebrate now all this flesh on our bones
Let me push you up against me tightly
And enjoy every bit of you

I see who you are"

27.7.08

Apetece-me água tónica com rodela de limão...


...é certo que este tempo se confunde entre Primavera e Verão;
...é certo que o País, ou antes, o Mundo está em crise, blá,blá,blá;
...é certo que Paz e Direitos Humanos continuam como joguete de alguns;
...é certo que , diariamente, os pessimistas proliferam como insectos;

bom, assim sendo, fica difícil trazer os dias suavemente adiante.
há que arranjar optimistas, pois, só dessa forma, conseguir-se-á fazê-lo com um sorriso colorido no rosto para atenuar rugas.

13.7.08

Porque é Domingo...

Nesta altura dos acontecimentos, só posso passar por cá para 'um cheirinho', um olá domingueiro. É a estúpida fase de convalescência, em que acreditámos estar praticamente em condições...




...enquanto isso, minha Árvore está repleta de folhagem e os pássaros cantam de bebados aos fins-de- tarde nos Sabugueiros.

6.7.08

... cheguei à julho!...


finalmente consegui regressar ao meu próprio blog!
...nunca pensei ser tão custoso aproximar-me do Verão, mas, devagar, devagarinho, hei-de chegar - sim senhor! -, com mergulho e tudo! - ñ gosto de deixar por menos!

- quanto a 'este' regresso, é prioritariamente, breve, ou nem sequer vejo a 'minha' "Árvore" - só minha! :)

5.4.08

Azul com arco-íris



É curiosa a ideia de ‘Bom’ e de ‘Mau’.
Ainda mais curioso é sentir que está claro quando se diz que determinada pessoa “é do bem” ou “do mau”.
Realmente, enquanto algumas pessoas parecem emanar amor, humor, bem-estar, calma, contribuindo para o bem geral, outras teimam em alimentar ou irradiar sentimentos negativos…

Não sei porquê dizê-lo aqui, mas estou farta e penso não ser a única a me sentir cansada desse 'mau' que paira por aí: nos noticiários, no trabalho, no trânsito, nas escolas, nas famílias... enfim, nas relações humanas...

Parece-me urgente eliminar este lado negativo!

Preciso, precisámos, de Paz - num ambiente de ‘Azul com arco-íris’! :)


3.4.08

Alerta Laranja


Ontem fui ‘até’ o hospital.
Um passeio forçado mas por nada de grave.
Grave foi entrar numa sala de urgência como aquela: uma grande sala, suportada pelo pesado ar condicionado, teoricamente dividida em duas macas por cortinados mais cabines para atendimento e corredores, mas que, na realidade, reduzia-se a um espaço totalmente desconexo, de cortinados entreabertos e limites ultrapassados, com meia dúzia de médicos, mais outros tantos enfermeiros e auxiliares, a contorcerem-se por entre macas, quase todas ocupadas por idosos - uns mais outros menos lúcidos, uns a praguejarem outros a chorarem, outros nem uma coisa nem outra, quase todos a tirarem insistentemente as máscaras de oxigénio, ou então por mulheres de meia idade que choramingavam suplicando auxilio a cada olhar em sua direcção…
A determinada altura, uma das médicas lança-se numa tentativa de organização e alerta para que ali fique somente as pessoas a serem atendidas, pois, como se já não bastasse um colega de férias, outro faltou, e reclama por espaço e condições de trabalho, e num desabafo conclui que aquilo mais parece o Iraque. Sim, realmente assemelha-se a um ambiente de guerra! Quem não entrou doente fica adoentado…

Após 5 horas de monitorização, ouço o desejado veredicto: "Estabilizou; está tudo bem. Tem alta".

Cá fora, ar não-condicionado de Primavera/Verão, um céu avermelhado de fim de dia a prometer outro de calor, espaço aberto!
Senti-me revigorar em 5 minutos!

31.3.08

A minha Árvore das Estações


Todos os anos é assim: olho pela janela e descubro que a árvore ali ao fundo começa, novamente, a mudar.

Sim. É cíclico.

Em Outubro, contraria a lógica do frio, deixa cair as vestes e fica em tronco nu. Passa o Inverno despida, frágil, a tremer de frio nos dias de vento. Chego a imaginá-la constipada, de cachecol ao pescoço e pingo no nariz! Houve anos em que receei a sua morte…
Mas, a seguir, chega sempre a Primavera - e ela teima em renascer: seus troncos parecem mais robustos, lançam-se em direcção aos arbustos das redondezas e aos céus, e ganham um brilho único! Depois, começa a vestir-se… folha a folha, enfeita-se de verde, até ficar envolta em pesado manto, voltando, assim, a inverter a (minha) ordem natural das coisas - afinal, a medida que ela se veste só concebo despir-me!

Assim, há dias reparei que mudáramos de estação.
Hoje o seu brilho já foi maior e o número de folhas maior.

Hoje a minha Árvore mostra-me que já é Primavera.


'Árvore' [MBarbosa]




30.3.08

Hoje cheira-me a...


... e a...




... apesar da chuva...à Primavera :)
fotos de LP

28.3.08

Ainda a propósito das metades...

"A palavra equinócio vem do Latim e significa 'noites iguais'.
Os equinócios acontecem em Março e Setembro - as duas ocasiões em que o dia e a noite tem duração igual.
Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol é o instante em que metade do corpo solar está acima (ou metade abaixo) do horizonte, e o pôr do Sol o instante em que o corpo solar encontra-se metade abaixo (ou metade acima) do horizonte.
Com esta definição o dia durante os equinócios tem 12 horas de duração.
No hemisfério Norte o equinócio de Março é o Equinócio de Primavera e o de Setembro é o Equinócio de Outono. O inverso ocorre no hemisfério Sul."



'Pôr-do-Sol' [MBarbosa]



[ ...e, a partir de amanhã, notaremos mais como uma metade está a compensar a outra... :) ]

27.3.08

A outra metade


Estranha, esta sensação de inacabado, incompleto.
Um desconforto persistente, uma espera latente.

- negativo / positivo
- preto / branco
- yin / yan
- sol / lua
- masculino / feminino
- metade da laranja
- cara metade
...

“Amores de Marta”

Que rua tão torta e tão longa, a do amor

Que vento tão forte lá sopra, é o do amor

Por vezes parece uma rua assombrada

Com sombras de bruxa fazendo de fada

Que faço eu na rua deserta do amor

Não há uma só porta aberta pró amor

Por vezes lá se abre uma frincha de nada

Na porta do amor que eu queria escancarada


Sérgio Godinho

26.3.08

...vasculhar gavetas... II

'Rio' [MBarbosa]
.
.
.
Teu olhar
perdeu-se loucamente
nas curvas do rio;
tentei segui-lo,
tentei fixá-lo,
mas fugiu-me
- talvez até ao mar.

O meu olhar
perdeu-se loucamente
nas curvas do rio;
tentei segui-lo,
tentei fixá-lo,
mas libertou-se
e fugiu no caudal
afogado na esperança
de chegar,
e mergulhar
no mar…
no teu olhar.

21.3.08

Em dia da Poesia...


Ser Poeta

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendos
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e cetim…
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca

"Charneca em Flor" in «Poesia Completa»

A propósito da Páscoa - ou "Onde já vi isto?"

"Procissão I" - Licínio Saraiva
.
.
Procissão

Tocam os sinos da torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
.
Mesmo na frente, marchando a compasso,
De fardas novas, vem o solidó.
Quando o regente lhe acena com o braço,
Logo o trombone faz popó, popó.
.
Olha os bombeiros, tão bem alinhados!
Que se houver fogo vai tudo num fole.
Trazem ao ombro brilhantes machados,
E os capacetes rebrilham ao sol.
.
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
.
Olha os irmãos da nossa confraria!
Muito solenes nas opas vermelhas!
Ninguém supôs que nesta aldeia havia
Tantos bigodes e tais sobrancelhas!
.
Ai, que bonitos que vão os anjinhos!
Com que cuidado os vestiram em casa!
Um deles leva a coroa de espinhos.
E o mais pequeno perdeu uma asa!
.
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
.
Pelas janelas, as mães e as filhas,
As colchas ricas, formando troféu.
E os lindos rostos, por trás das mantilhas,
Parecem anjos que vieram do Céu!
.
Com o calor, o Prior aflito.
E o povo ajoelha ao passar o andor.
Não há na aldeia nada mais bonito
Que estes passeios de Nosso Senhor!
.
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Já passou a procissão.
.
António Lopes Ribeiro
.
.
.
[...uma imagem Naif mas interessante...]

19.3.08

17.3.08

Uma vontade física...


Uma vontade física de comer o universo
Toma às vezes o lugar do meu pensamento…
Uma fúria desmedida
A conquista a posse como que absorvedora
Dos céus e das estrelas
Persegue-me como um remorso de não ter cometido um crime.

Como quem olha um mar
Olho os que partem em viagem…
Olho os comboios como quem os estranha,
Grandes cousas férreas e absurdas que levam almas,
Que levam consciências da vida e de si próprias
Para lugares realmente reais,
Para os lugares que – custa crer – realmente existem
Não sei como, mas é no espaço e no tempo
E têm gente que tem vidas reais
Seguidas hora a hora como as nossas vidas…

Ah, por uma nova sensação física
Pela qual eu possuísse o universo inteiro,
Um novo tacto que fizesse pertencer-me,
A meu ser possuidor fisicamente,
O universo com todos os seus sóis e as suas estrelas
E as vidas múltiplas das suas almas…


[Primavera de 1914]



Álvaro de Campos in "Poesia dos Outros Eus"

15.3.08

Dos olhos...


teus olhos
busco, no horizonte,
a buscar por mim,
e na demora do encontro
os meus cerro - cansados.

mergulho em negro fugaz,
e do negro,
desperto,
assim...
num branco, alvo, ofuscante,
inesperado,
vem tomar-lhe o lugar
e cega-me por um instante.

foto Ride Hard

13.3.08

Flores


Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
Duma manhã futura.


Sophia de Mello Breyner

12.3.08

...Credo! mas é natural...

Será de mim, ou o tempo tem vindo a passar cada vez mais depressa?
Parece-me que não…

Ainda outro dia, uma conversa de adultos - cujo o conteúdo já não recordo mas, certamente, ‘importante’ e ‘sério’ q.b. para ignorarmos, de igual forma, a presença dos adolescentes ali ao lado e o zunzum de fundo da tv - foi cortada por um comentário, que levou-nos a ficar suspensos durante alguns - longos - segundos de silêncio, com pontos de exclamação e interrogação a pairar no ar.

- O quê?! Já! Já 5 anos?!?!... Oh... meu deus!!!...

Calamo-nos, num acto inconsciente, parados a olhar a ‘menina’, geração “Morangos com Açúcar”, à procura da causa para tanta admiração, enquanto ela, indiferente, continuava seu raciocínio:

- Já foi há 5 anos!!!... Credo! Estou a ficar velha!

Quê?! Uma adolescente a achar-se velha?! E porquê?
Bom. Ainda meio boquiabertos, percebemos que aquela reacção fora desencadeada pela publicidade a um programa da SIC em homenagem a António Camacho. Ela acabara de experimentar a sensação que é recordar com clareza um acontecimento de há vários anos - ele falecera há 5!

Ufa! Afinal não era grave, só natural.
E natural também foi eu partir à recolha de lembranças.

Num instante, dei comigo a comparar o actual, e já vulgar, GPS com o Kit - amigo semi-humano de Michael Night; ao olhar para o pc, pareceu-me mais um brinquedo, longe dos verdadeiros 286, que se riam dos computadores à cartão sem imaginar os Bites, Bytes, Giga e Giga Bytes que estavam para vir; a K7 faleceu, os Singles e Lps em Vinil passaram a ser objectos de culto, o Cd vulgarizou-se, o Mp3 já cedeu lugar ao Mp4; os filmes em VHS estão em vias de extinção, aos canais de televisão públicos e nacionais vieram juntar-se os privados e internacionais, generalistas e temáticos, por cabo, satélite e fibra óptica, transmitidos em TFT’s, LCD’s, Plasmas, Projectores, Ecrãs Panorâmicos, imagem de alta definição e munidos de colunas de som; os telemóveis deixaram antenas para trás, diminuíram em peso e tamanho, aumentaram na variedade de marcas, modelos, cores, capacidades, funcionalidades e no número de vendas. Continuei a recuar, escangalhei-me a pensar no imaginário futurista do “Espaço 1999” e, finalmente, encontrei o equivalente aos “Morangos” - o “Verão Azul” -, em que era radical andar durante todo o dia, junto ao mar, livres, de cá para lá, a passear de bicicleta, a comer gelados, a solucionar quebra-cabeças, a namoriscar…

…Credo!
Também estou a ficar velha!!!


11.3.08

Prenuncio de Primavera


Porque a chuva parece
estar novamente
de partida,
o Sol de regresso,
e algo a faltar 'aqui' !

Lp...obrigada pela cor ;)

9.3.08

Manhã de Domingo


Primeiro, um carneiro de enormes cornos retorcidos; depois, um bisonte.
Ambos rumam a Sul…

Daí a nada, um coelho de orelhas em pé… não… afinal baixou as orelhas para trás.
Olhou para mim, e encolheu-se, encolheu-se, até virar ovo - de Páscoa?!
Entalado entre nuvens cinzas e alvas, desapareceu.

Chega um anjo, rechonchudo, tal Cupido, virado para o Mar.
Deitou-se de costas, com braços atrás da cabeça, refastelado, a gozar os poucos raios de Sol.
Fugiu, deixando o Sol com o azul claro do Céu…

As nuvens arrumam-se no canto inferior da moldura/caixilho da janela.

Eis que o azul é atravessado por uma diagonal, quase perfeita, desenhada pelo rasto de fumo branco de um avião.

O azul volta a esconder-se por trás de algodão doce e da espuma suja.

Que imagens virão a seguir?...

8.3.08

Mulher

Poemas (19) - Axis Mundi

Esta mulher
no centro
do corpo traz uma
ilha

Esta mulher
um
templo
no centro da sua ilha

Esta
mulher
o centro
já do templo não da
ilha

Esta
mulher
oh templo
de tudo na minha
vida

DavidMourão-Ferreira
in "Obra Poética"

7.3.08

Por culpa da preguiça


Hoje, quedei-me durante mais tempo que o normal, na preguiça do pós abrir de olhos e pré despertar dos sentidos.
De nariz a espreitar por entre os lençóis, observava, distraída, como o Sol acordara exuberante, capaz de entrar janela adentro rompendo o branco que embaçava os vidros e dava conta do frio da manhã - privilégios de quem está virado a sul!
A medida que ali estava na sorna, controlava o enorme desejo de saltar cama fora, e desenhar com o indicador um outro Sol, mais pequenino, próximo e a brincar, uma casa com chaminé fumegante e um menino com cabelo feitio picos espetados na cabeça, sorriso em quarto crescente, pernas e braços de palitos abertos a abraçar quem entrasse no quarto; enfim, fazer o que as mães detestam que se faça por profanar a imaculada limpeza do vidro a cada manhã fria.
E, entre quente, frio, ficar, levantar, presto mais atenção à Manuela Azevedo e, mesmo sem relação aparente, num acto meio mágico, tudo se encaixa na perfeição e faz sentido:
-
“…Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.”

6.3.08

A Fonte


Com voz nascente a fonte nos convida
A renascermos incessantemente
Na luz do antigo sol nu e recente
E no sussurro da noite primitiva.

Sophia de Mello Breyner

5.3.08

Glória

Depois do Inverno, morte figurada,
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.

Miguel Torga

4.3.08

Sentidos Desgovernados

no silêncio
de um segundo
os meus olhos que reclamam
te encontraram
imprevisto
num odor quente, hirto
e teu toque colorido
minha pele arrepia
acordando-a distraída
com um beijo acre doce

3.3.08

Atropelo de humores

Quem nunca teve a impressão que o mundo acordara virado contra si?
Pois… há dias assim…
Quem nunca teve o ímpeto de expressar, espontaneamente, a sua ira contra tudo e todos, mesmo que sem razão, explicação e direcção claras e definidas?
Pois… há dias assim…
Quem nunca teve o azar de sentir ser alvo e vítima da pressão do mau humor de ambos?
Pois… há dias assim!
Conselho: “Antes de sair da cama, olhe para a esquerda, a seguir, para a direita, verifique atentamente se a via se encontra desimpedida, e só então atravesse além lençóis - ou corre o risco de sofrer um dia de atropelos!”

2.3.08

Meteorologia


Dia pálido, macilento
Céu pouco azul - nem cinza, nem branco
e Sol pálido, fugidio
Sem frio, nem morno, nem quente
Vento ausente
Humor em tons pastel ...

1.3.08

Sentidos

Sentido directo, sentido trigonométrico, sentido positivo - sentido de rotação fixado convencionalmente como contrário ao movimento dos ponteiros do relógio, que corresponde ao sentido retrógrado.
Sentido retrógrado ou negativo - classe de todas as outras bases, que mudam a orientação da base de referência.
Sentido único - via na qual a circulação só se efectua numa direcção.
Sentido! - voz de comando em exercícios militares ou de ginástica.
Perder ou recuperar os sentidos - desmaiar ou voltar a si.
Cinco sentidos - visão, audição, tacto, olfacto e paladar.
Sexto sentido - pressentimento, intuição.

Sentido

Sentido: s. masc. 1. Função psicofisiológica pela qual um orgnismo recebe informações sobre certos elementos do meio exterior de natureza física (visão, audição, sensibilidade do peso, tacto) ou química (gosto, olfacto). 2. Capacidade de conhecer, apreciar alguma coisa; intuição. 3. Conjunto das representações que sugere uma palavra, um enunciado; significação. 4. Significado, acepção. 5. Razão de ser, significado. 6. Direcção, orientação. 7. Lado de um corpo, de uma coisa…
adj. 1. Que tem sensibilidade; sensível. 2. Triste, pesaroso; magoado, melindrado.

29.2.08

Im

Impressão: s. fem.
1. Acto ou
efeito de imprimir pela pressão exercida pela forma ou matriz
impressora sobre
um suporte determinado (papel, cartão, pano, vidro,
metal,
etc.), mediante um
órgão sólido ou cilíndrico característico da
máquina e do
processo de impressão.
2. Conjunto de processos técnicos
para efectuar a
reprodução de originais
gráficos. 3. Marca deixada por
um objecto que se
aplica ou é pressionado contra
uma substância. 4.
Marca em relevo obtida
pela pressão. 5. Operação pela qual se
transfere
para um suporte (papel,
tecido, etc.) os caracteres dispostos nas
formas
desejadas, ou os desenhos
que foram preparados nas pranchas, nos
cilindros ou nas pedras litográficas;
desenho, motivo assim reproduzido.
6.
Saída, numa impressora, do resultado
de processamento efectuado pelo
computador.
7. Marca duradoura, profunda e
distintiva. 8. Sentimento,
opinião que nascem de
um primeiro contacto com
alguém ou alguma coisa.
9. Sentimento ou sensação
resultante do efeito de um
agente
externo.

Ex

Expressão:
s. fem. 1.
Acção de exprimir alguma coisa pela linguagem; comunicação, revelação. 2.
Modo
de se exprimir pela linguagem; palavra ou grupo de palavras da
língua
falada ou
escrita. 3. Conjunto dos sinais externos que
traduzem
um
sentimento, uma emoção,
etc. 4. Qualidade expressiva
da
execução numa
obra
de arte. 5. Expressividade de
uma obra de
arte,
sobretudo musical.
6.
Expressão corporal, conjunto